Mulheres na política têm sido historicamente sub-representadas nas sociedades ocidentais em comparação com os homens.
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| Ver Bárbara Soeiro |
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| Vereadora Fátima Araujo |
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| Ver Concita Pinto |
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| Janicelma Fernandes |
Durante grande parte da História do Brasil República, as mulheres foram excluídas de qualquer participação na política, pois a elas eram negados os principais direitos políticos como, por exemplo, votar e ser votado. Somente em 1932, durante o governo de Getúlio Vargas, as mulheres conquistaram o direito de voto e puderam se candidatar a cargos políticos.
A luta pelo direito das mulheres vem progredindo não só no Brasil, mas em todo o mundo. Alguns avanços já foram conquistados nas última décadas, como o direito ao voto e o direito de serem eleitas. Porém, no que tange a representatividade das mulheres na política, esse debate ainda se encontra muito distante do desejado.
As únicas Vereadoras mulheres eleitas na última eleição para Câmara municipal da capital do Maranhão, foram Fátima Araújo (PCdoB) que foi dentro as mulheres a mais bem votada com 4.892 votos, em seguida vem a Vereadora Concita Pinto (PEN) com 4.426 votos, é a experiente Bárbara Soeiro (PSC) que teve 4.420 votos.
Segundo o Inter-Parliamentary Union, o Brasil é um dos piores países em termos de representatividade política feminina, ocupando o terceiro lugar na América Latina em menor representação parlamentar de mulheres. No ranking, a nossa taxa é de aproximadamente 10 pontos percentuais a menos que a média global e está praticamente estabilizada desde a década de 1940, essa taxa de representatividade ainda permanece muito baixa, mesmo em um cenário no qual 51% dos eleitores são mulheres.
E essa realidade em São Luís não e diferente, as mulheres não tem o espaço merecido dentro do espaço político municipal, um território político que na maioria e de homens, brancos e ricos, que pertencem na sua maioria de famílias tradicionais e ricas da capital.
O blog entrevistou Janicelma Fernandes, Porta voz estadual do partido Rede Sustentabilidade, ela também é pedagoga , psicopedagoga , neuropsicóloga e acadêmica do curso de psicologia, além de servidora pública efetiva.
Perguntamos a Janicelma como ela vê a pouca representatividade feminina na Câmara dos Vereadores de São Luís.
Em resposta ela diz:
"Penso que é necessário e urgente que possamos garantir a participação das mulheres nos mais diversos espaços de decisão.
No entanto, essa participação só será efetiva se pensarmos em um processo de construção dos papéis sociais que não determine o que é 'lugar de mulher' e 'lugar de homem'.
Obviamente que para conseguirmos avançar é necessário que sejam dadas condições à todas as mulheres de protagonizarem nos mais diversos espaços, sem rótulos.
A REDE pensa e age assim, no seu estatuto é necessário que tenhamos mulheres ocupando espaços de decisões e direcionamento do partido, entendemos que assim estamos contribuindo com o protagonismo feminino."
